Romanos 5:1
“Sendo, pois, justificados
pela fé, TEMOS PAZ COM DEUS por nosso Senhor Jesus Cristo”.
Será que aqueles que ensinam a salvação por graça seguida de
perseverança em “manter-se” salvo gozam, de fato, da perfeita Paz de Deus
concedida aos que por Ele são plenamente justificados em Cristo? Uma salvação
da qual nossos próprios feitos são a garantia de que não poderemos perdê-la,
não passa de uma salvação fundamentada nas obras. Se minha perseverança
torna-se a garantia de minha salvação não seria ela [a salvação], ainda que em
parte, mérito meu? Por outro lado, se admito que o próprio Deus, por Seu Santo
Espírito, me conserva a mim que agora sou salvo, em atitude de perseverança na
fé em Cristo, então de nada tenho que me gloriar, pois tudo depende Dele. Mas
se for assim, cabe aqui a pergunta: Quando deixarei de perseverar? Só há uma
resposta: Somente se [ou quando] Deus desistir de mim! Mas em sã consciência
quem seria capaz de admitir a ideia de que Deus desistiria de um de Seus
santos? E o pecado cometido por um salvo poderia fazer com que Deus desistisse
dele? Impossível! Seria Cristo falível em sua missão de advogar e interceder em
nosso favor junto ao Pai? E o pecado para a morte [morte eterna]? Seria o salvo
capaz de cometê-lo? Aqueles que afirmam a “Insegurança” da salvação dizem que
sim. Contudo, vejamos o que está escrito em 1 João 3:9, “Todo aquele que é nascido de Deus não
vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente;
ora, esse não pode viver pecando,
porque é nascido de Deus”. [ênfase acrescentada]. Ora, se aquele que é
nascido de Deus “não vive na prática de pecado” e “não pode viver pecando”,
como poderia ele então cometer o pecado de apostasia [blasfêmia consciente e
voluntária contra o Espírito Santo, que envolve a negação da própria fé], ou
seja, o pecado que gera a morte eterna? Uma vez mais... Impossível! Além disso,
na primeira epístola de João lemos, “SABEMOS que todo aquele que é nascido
de Deus NÃO VIVE EM PECADO; antes,
Aquele que nasceu de Deus [Cristo] o guarda, e o Maligno não lhe toca” (1
João 5:18). Poderia Cristo falhar em sua missão de guardar aquele que é nascido
de Deus? Será que o Maligno é mais poderoso do que o Aquele que venceu a morte
e o inferno por nossa causa? Sejamos sóbrios! Não há qualquer possibilidade de
o genuíno salvo em Cristo – aquele que Nele, e somente Nele, tornou-se uma
‘nova criatura’, a qual é ‘nascida do Espírito’ e, portanto, do próprio Deus –
perder sua salvação, pois QUEM a conquistou é fiel e justo para confirmá-lo até
o fim (1 Coríntios 1:8; 2 Tessalonicenses 3:3). Pensem nisso!
D. S. Castro.
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