"As Sutilezas do Sabatismo"
A incoerência sabatista parece não ter limites! O abuso de passagens das Escrituras com vistas a sustentar a falaciosa ideia de que os cristãos devem guardar o sábado, além de desonesta, chega a ser até mesmo “ingênua” (entre aspas).
Afirmar que Deus guardou o sábado, que e Adão e Eva, e até mesmo o patriarca Abraão o fizeram é tão estúpido e convenientemente infantil que não podemos nos calar diante de tamanho disparate e afronta às Escrituras.
A incoerência sabatista parece não ter limites! O abuso de passagens das Escrituras com vistas a sustentar a falaciosa ideia de que os cristãos devem guardar o sábado, além de desonesta, chega a ser até mesmo “ingênua” (entre aspas).
Afirmar que Deus guardou o sábado, que e Adão e Eva, e até mesmo o patriarca Abraão o fizeram é tão estúpido e convenientemente infantil que não podemos nos calar diante de tamanho disparate e afronta às Escrituras.
Pois bem, vamos por partes! Fazendo uso de Gênesis 2:2 (E havendo Deus acabado no dia sétimo a
obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito), os sabatistas insistem que Deus guardou o sábado!
Pergunto honestamente a você leitor esclarecido: É isto o que a passagem nos
diz? O fato de haver Deus “descansado” no sétimo dia da criação significa que
Ele guardou este dia?
Em primeiro lugar, devemos
notar que existe uma grande diferença entre os verbos “descansar” (no sentido
de repousar) e “guardar” um preceito (no sentido de cumpri-lo). Além disso,
pergunto: Como devemos entender a expressão “Deus... descansou no sétimo dia”? Será que Deus pode, de fato, cansar-Se tal qual o homem? De modo algum! Esta palavra, a saber, descansou, quando aplicada a Deus, o que
ocorre unicamente nesta passagem (vs. 2 e 3), tem um sentido completamente
distinto daquele aplicado a nós. O que o texto nos quer realmente transmitir é
a ideia de que Deus simplesmente cessou
sua atividade criativa no sétimo dia, e
nada mais! Seria um absurdo entendermos que Deus cansou-se verdadeiramente
e, por isso, necessitava descansar, como nós, seres humanos, eventualmente
necessitamos! Para corroborar o que afirmamos, cito a seguir o mesmo texto
transcrito a partir do hebraico pela editora Sêfer em sua Bíblia Hebraica (em
português): “e Deus terminou no 7º dia
toda a obra que fez e cessou de
fazê-lo no 7º dia. E Deus abençoou o 7º dia e santificou-o, porque nele cessou toda Sua obra, que Deus criara
para fazer” (Gênesis 2:2-3). De igual modo, é oportuno perguntarmos: Será que o fato de haver Deus se
“arrependido” de haver feito o homem (Gênesis 6:6) deve ser entendido como um erro que Deus cometera por haver-nos
criado? (Deixo esta com você, leitor!).
Em segundo lugar, note que Deus não cessou sua ação
criativa no sexto dia, mas no sétimo!
Veja com bastante atenção o que diz o texto: “E havendo Deus acabado
no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia”. Deus somente terminou sua obra
no sétimo dia (e não no sexto!), o que indica que Ele ainda trabalhou neste
dia, e somente após concluir (no sétimo dia) sua obra, Ele então “descansou”.
Além disso, para sermos coerentes com a suposta ideia de que Deus alguma vez
guardou o sábado, devemos admitir que Ele o guarda até hoje! O que é um
completo absurdo! O próprio Senhor Jesus declarou: “Meu Pai trabalha até agora,
e eu trabalho também” (João 5:17). E sabe em que contexto Cristo afirmou
estas palavras, caro leitor? Veja o que nos é dito a alguns versos anteriores neste
mesmo capítulo do evangelho de João: “Então os judeus disseram àquele que tinha sido
curado: É sábado, não te é lícito levar o leito. Ele
respondeu-lhes: Aquele que me curou, ele
próprio disse: Toma o teu leito, e anda.
Perguntaram-lhe, pois: Quem é o homem que te disse: Toma o teu leito, e
anda? E o que
fora curado não sabia quem era; porque Jesus se havia retirado, em razão de
naquele lugar haver grande multidão. Depois
Jesus encontrou-o no templo, e disse-lhe: Eis que já estás são; não peques
mais, para que não te suceda alguma coisa pior.
E aquele homem foi, e anunciou aos judeus que Jesus era o que o curara. E por esta causa os judeus perseguiram a Jesus, e
procuravam matá-lo, porque fazia estas coisas no sábado” (João 5:10-16). No verso 18, também lemos: “Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam
matá-lo, porque não só quebrantava o
sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus”. Ficou claro? (Com a palavra os
sabatistas!).
Os sabatistas também costumam fazer uso do verso 3 de
Gênesis 2 para afirmar que Adão e Eva também guardavam o sábado. O verso 3 diz:
“E
abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a
sua obra que Deus criara e fizera”. A base para tal alegação é o fato de haver
Deus abençoado e santificado o referido
dia. Sejamos honestos: Será que
vemos aqui alguma ordem prescritiva, sequer implícita, para que Adão e Eva
guardassem o sábado? Vemos aqui Deus recomendando a eles que cumprissem este
preceito? O fato de Deus haver abençoado
e santificado o sétimo dia, não implica que Adão e Eva devessem guardá-lo
como um mandamento divino! Isto não passa de pura especulação! O que nos deixa
chocado é ver que os sabatistas não se importam nem um pouquinho em agirem de
modo desonesto, chegando até mesmo a ir
até mesmo além do que escrito (Veja 1 Coríntios 4:6). Ademais, há muitas
coisas que Deus santificou quando da
lei dada por Ele ao povo israelita, e que nós cristãos não somos obrigados a
cumprir (Leia Êxodo 13:2,12; Números
3:13; 8:17; 16:37-38; 18:17; 2 Crônicas 36:6; Lucas 23:3).
Quanto a Abraão, afirmam os sabatistas, baseados em
Gênesis 26:5, que o patriarca também guardava o sábado. Veja o que diz o texto:
“Porquanto Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandado, os meus preceitos,
os meus estatutos, e as minhas leis”. O argumento até pareceria convincente, não fosse
por dois pequenos detalhes. Primeiramente, Abraão
jamais foi ordenado por Deus a guardar o sábado. O único sinal do Pacto que
Deus estabeleceu com o patriarca era a circuncisão. Veja o texto: “Disse mais Deus a Abraão: Tu, porém, guardarás a minha aliança, tu, e
a tua descendência depois
de ti, nas suas gerações. Esta é a minha aliança,
que guardareis entre mim e vós, e a tua descendência depois de ti: Que todo o
homem entre vós será circuncidado. E
circuncidareis a carne do vosso prepúcio; e
isto será por sinal da aliança entre mim e vós. O
filho de oito dias, pois, será circuncidado, todo o homem nas vossas gerações; o nascido na casa, e o comprado por
dinheiro a qualquer estrangeiro, que não for da tua descendência. Com efeito será circuncidado o nascido em tua casa, e o
comprado por teu dinheiro; e estará a
minha aliança na vossa carne por aliança perpétua. E o homem
incircunciso, cuja carne do prepúcio não estiver circuncidada, aquela alma será
extirpada do seu povo; quebrou a minha aliança”. (Gênesis 17:9-14; Ver também 21:4). Onde vemos Deus
ordenando a Abraão a guardar o sábado, ou mesmo o patriarca cumprindo este
preceito? Ir além do que está escrito, não é, como já vimos, uma atitude nada
honesta! Em segundo lugar, em hipótese alguma podemos concluir que a expressão
“guardou o meu mandado, os meus
preceitos, os meus estatutos, e as minhas leis” – referindo-se ao patriarca – esteja relacionada à lei mosaica (ou
mesmo ao decálogo), lei esta, dada a Israel (sua descendência) séculos após a
morte de Abraão. Não creio que os sabatistas sejam tão estúpidos para
insinuarem isto! Tal “suposição” seria um disparate sem precedentes.
A conveniência sabatista é tamanha que não raras
vezes sequer conseguem enxergar “um palmo diante do nariz”. E a petulância de
alguns destes grupos chega a ser tão frígida a ponto de considerarem-se os legítimos
“remanescentes” de Apocalipse 12:17. Mas
será que de fato é assim? Quem são os verdadeiros remanescentes mencionados
nesta passagem. Para a entendermos, precisamos considerar não apenas seu
contexto imediato, como diversas outras passagens correlatas (estas serão
apenas mencionadas). Vejamos o que está escrito em Apocalipse 12:13-17: “E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho homem. E foram dadas à mulher duas asas de grande
águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um
tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente. E a serpente lançou da sua boca, atrás da
mulher, água como um rio, para que pela corrente a fizesse arrebatar. E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a
sua boca, e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca. E
o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua
semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus
Cristo”. Agora, leitor, atente para
a expressão “a mulher que dera à luz o filho homem”,
pois é nela que está a chave principal para o correto entendimento acerca do remanescente
mencionado no verso 17. Observe que é dito que esta “mulher” deu à luz ao filho do homem (a saber, Jesus Cristo),
e no verso 17 é dito que o dragão (Satanás) foi “fazer guerra ao remanescente DA
SUA SEMENTE [da “mulher”], os que guardam os
mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo”.
Portanto, uma coisa está clara: este
remanescente NÃO pode se referir à igreja, pois a ela não é o remanescente DA SEMENTE
desta “mulher”, e no desenrolar dos fatos relatados nesta passagem, a igreja já
não estará mais na terra, antes, ela já terá sido arrebatada e estará no céu (Lucas
21:35; 1 Coríntios 15:51-52; 1 Tessalonicenses 4:17; 5:3-11; Apocalipse 3:10). Agora vejamos! Esta “mulher” deu à
luz a Jesus Cristo, e seu remanescente [que poderíamos chamar de os irmãos de Cristo em seu sentido literal]
“guardam
os mandamentos de Deus” e “têm o testemunho de Jesus Cristo”,
isto é, são fiéis a Ele, POIS O
RECONHECERAM COMO SEU MESSIAS. Aqui as coisas ficam mais claras, pois no
que se refere à “mulher” a linguagem é, de fato, figurativa (daí o uso que fizemos das aspas). Portanto, a “mulher”
não é Maria, a mãe do homem Jesus Cristo (isto é, de sua natureza humana). E então? Quem é esta mulher? Não há
dúvidas: Esta “mulher” é a NAÇÃO DE
ISRAEL e seu remanescente são os ISRAELITAS (isto é, os filhos da nação de
Israel, a qual é a “mulher” aqui), os quais crerão em Cristo no fim dos tempos,
em meio a Grande Tribulação (Ver também Zacarias 12:1-14; Romanos 9:27; João
19:36-37; Apocalipse; Apocalipse 1:7; 7:4-8, etc.). Apesar disso, a arrogância
de alguns grupos sabatistas é tamanha que eles sequer ruborescem ao distorcer
passagens das Escrituras para acomodar suas doutrinas antibíblicas, querendo-se fazer passar pelo que não são.
Outra falácia sabatista é a de que os salvos guardarão o
sábado perpetuamente. A base para isto eles dizem estar em Isaías 66:22:23. Vejamos
o que diz o texto: “E também deles
tomarei a alguns para sacerdotes e
para levitas, diz o SENHOR. Porque, como os novos céus, e a nova terra, que hei
de fazer, estarão diante da minha face, diz o SENHOR, assim também há de estar
a vossa posteridade e o vosso nome. E será
que desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até ao outro, virá toda a
carne a adorar perante mim, diz o SENHOR”.
Não é preciso ser um teólogo ou erudito nas Escrituras, para perceber
que este texto não está sequer insinuando que os salvos guardarão o sábado. Nem
sequer há necessidade de nos aprofundarmos na correta interpretação desta
profecia (deixarei a cargo do leitor pesquisar!). Apenas atentemos para a
expressão “desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante
mim, diz o SENHOR” (v. 23). Pergunto a você,
leitor: As expressões em destaque
transmitem a ideia de que o sábado, em especial, será guardado pelos salvos?
Pelo contrário, o que Deus está afirmando aqui, por intermédio do profeta
Isaías, é que não haverá (assim como hoje também não há!) um dia especial para
adorá-lo, pois “DESDE uma lua nova até à
outra” e “DESDE um sábado até ao outro”,
todos os santos de Deus o adorarão, isto é, todos os dias, continuamente,
sem interrupção, etc.
A despeito de tudo o que aqui expomos, a teologia sabatista
chega até mesmo a afirmar que não há
salvação para aqueles que não guardam o sábado, e que a “guarda do domingo” é a
marca da besta! (Este é o ensino dentre alguns destes grupos). Por isso, não
se engane, leitor! Apesar de muitos sabatistas não admitirem – alguns por
desconhecimento, outros por que não concordarem com tal ideia, conquanto
estejam em confronto direto com sua própria doutrina – este tem sido o claro e
antibíblico ensino dos mais proeminentes líderes dos movimentos sabatistas
deste a sua fundação. Pesquise por si mesmo e verá!
Por um cristianismo autêntico,
D. S. Castro.
Realmente Deus não guardou o sábado, porém é um mandamento, é a vontade de Deus, agora esse texto enorme também foi interpretado todo errado e distorcido, preciso comprar minha bíblia o mais rápido possível.
ResponderExcluirMeu Caro Alfredo Fernandes, em primeiro lugar o sábado foi (e repito: FOI um mandamento dado aos judeus da Antiga Aliança e nunca a um gentio!). Você é judeu? Bem, não interessa, pois nem mesmo eles estão mais obrigados a guardá-lo (assim como nós cristãos, não estamos obrigados a guardar NENHUM dia como "sagrado", sob pena de estarmos desobedecendo a Deus. Capiche?! Em segundo e último lugar, pois tenho mais o que fazer (dormir pra variar), onde estão os "erros e distorções" em meu "texto enoooooorme"? Aponte-os, por favor! Faça melhor: Vá até a página de downloads e baixe meu livreto "As 'Sutilezas' do Sabatismo". Ele é ainda mais "enooooooorme"! Refute todos os argumentos que exponho ali se for capaz - à luz da Bíblia, ouviu? Ah, e antes que me esqueça, se quiser continuar nos "acompanhando" neste espaço ou pelo facebook, fique à vontade, pois estamos só começando. Você ainda irá ouvir falar muito sobre nosso trabalho contra as aberrações e heresias adventistas! E um aviso: Se for para bater boca, é melhor nem responder, ok?! Tenha uma boa noite e que Deus o ilumine e liberte... se você O permitir, é claro!
ExcluirQuanto à Bíblia que você está pensando em comprar lhe recomendo uma que se encaixa perfeitamente às suas crenças (ao que parece). Já ouviu falar na "Bíblia Adventista"? Procure no Amazon.com a pervertida The Clear Word Bible. Falarei sobre essa empreitada adventista (uma verdadeira barca furada) em breve. É só aguardar!
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