Em processo de conclusão do livro sobre a questão do suposto "dízimo cristão", resolvi descontrair um pouco e resumir alguns dos tópicos ali tratados, parafraseando uma velha estória muito conhecida entre as pérolas do saber popular. Não tenho certeza se a incluirei [a paráfrase] no referido livro, mas resolvi publicá-la aqui para apreciação dos meus caros irmãos, irmãs, amigos e amigas deste canal.
A Estória dos Dois Dízimos
A Estória dos Dois Dízimos
Você já ouviu, leitor, a estória dos dois dízimos? Não? Pois vou lhe contar:
Dois dízimos caminhavam por uma estrada em um dia muito quente: o dízimo judaico (o verdadeiro dízimo bíblico) e o dízimo cristão (o falso). De repente, o dízimo judaico - vestido elegantemente por seu Tutor - viu um lago à beira do caminho e convidou o dízimo cristão para que se aliviassem do intenso calor que os maltratava. As roupas do dízimo cristão não passavam de uma mera imitação daquelas que vestiam o dízimo judaico, e tecidas pelos tutores do falso dízimo com os "retalhos" que sobraram das vestes do verdadeiro. Já com segundas intenções, o dízimo cristão aceitou o convite, e após ambos despirem-se de seus trajes, mergulharam no lago para se refrescar. Bastou, então, um simples descuido do dízimo judaico (o verdadeiro) para que o dízimo cristão saísse apressadamente da água, tomasse os trajes do dízimo judaico e, às pressas, desaparecesse, deixando para o pobre coitado do dízimo judaico seu falso traje.
Moral da estória: Até hoje o "dízimo cristão", vestido com as roupas do dízimo judaico, anda por muitas igrejas (sobretudo evangélicas) fazendo-se passar pelo verdadeiro dízimo bíblico.
[Paráfrase de D. S. Castro, inspirada na estória popular sobre a Verdade e a Mentira]
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