Onde está a falácia aqui?
Primeiramente, devemos perguntar: A que Darwin se refere por ignorância? Seria àquilo que, segundo sua própria visão, está relacionado ao “saber comum” e “não científico”? Ou talvez, às argumentações religiosas que negavam sua visão particular e deveras extravagante acerca da origem? Bem, seja qual for o contexto da declaração acima, a ele atribuída, devemos lembrar que todo e qualquer saber constitui o que entendemos por conhecimento, quer seja “comum” (popular, religioso, filosófico, etc.), quer seja “científico”. Portanto, nesse sentido, ninguém pode ser tomado por ignorante [apenas nesse sentido!].
Primeiramente, devemos perguntar: A que Darwin se refere por ignorância? Seria àquilo que, segundo sua própria visão, está relacionado ao “saber comum” e “não científico”? Ou talvez, às argumentações religiosas que negavam sua visão particular e deveras extravagante acerca da origem? Bem, seja qual for o contexto da declaração acima, a ele atribuída, devemos lembrar que todo e qualquer saber constitui o que entendemos por conhecimento, quer seja “comum” (popular, religioso, filosófico, etc.), quer seja “científico”. Portanto, nesse sentido, ninguém pode ser tomado por ignorante [apenas nesse sentido!].
Em segundo lugar, Darwin,
ao se referir aqui ao conhecimento, certamente procura restringi-lo ao saber
científico, mas erra por aplicar tal definição à sua cosmovisão específica, que,
notadamente, carece de provas experimentais. De fato, sua tão amplamente aceita
teoria macro-evolutiva não possui qualquer comprovação científica, mas trata-se
de uma visão puramente e particularmente fundamentada na simples observação da
natureza e, em nada, portanto, essencialmente distinta de qualquer outro saber “comum”.
Por fim, devemos estar cientes de
que a lógica é imparcial e “não perdoa”. Nenhuma declaração ou argumentação falaciosa
resiste a um simples exercício do correto e puro raciocínio lógico. Portanto,
diante de tal afirmação, poderíamos honestamente perguntar ao senhor Darwin: “Sr.
Darwin, suponho que o Senhor esteja confiante disso?”
D. S. Castro.
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