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domingo, 8 de setembro de 2013

Falácia, falácia...


Darwin disse: A ignorância gera confiança com mais frequência do que o conhecimento.
 
Onde está a falácia aqui?

Primeiramente, devemos perguntar: A que Darwin se refere por ignorância? Seria àquilo que, segundo sua própria visão, está relacionado ao “saber comum” e “não científico”? Ou talvez, às argumentações religiosas que negavam sua visão particular e deveras extravagante acerca da origem? Bem, seja qual for o contexto da declaração acima, a ele atribuída, devemos lembrar que todo e qualquer saber constitui o que entendemos por conhecimento, quer seja “comum” (popular, religioso, filosófico, etc.), quer seja “científico”. Portanto, nesse sentido, ninguém pode ser tomado por ignorante [apenas nesse sentido!].
 
Em segundo lugar, Darwin, ao se referir aqui ao conhecimento, certamente procura restringi-lo ao saber científico, mas erra por aplicar tal definição à sua cosmovisão específica, que, notadamente, carece de provas experimentais. De fato, sua tão amplamente aceita teoria macro-evolutiva não possui qualquer comprovação científica, mas trata-se de uma visão puramente e particularmente fundamentada na simples observação da natureza e, em nada, portanto, essencialmente distinta de qualquer outro saber “comum”.
 
Por fim, devemos estar cientes de que a lógica é imparcial e “não perdoa”. Nenhuma declaração ou argumentação falaciosa resiste a um simples exercício do correto e puro raciocínio lógico. Portanto, diante de tal afirmação, poderíamos honestamente perguntar ao senhor Darwin: “Sr. Darwin, suponho que o Senhor esteja confiante disso?
 
D. S. Castro.

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