[...]
Apesar do desejo do Senhor para que o Seu povo expressasse uma unidade
coesa, visível e prática neste mundo, estamos todos divididos em diferentes
seitas – cada uma com suas próprias crenças e práticas peculiares à sua própria
seita. Como poderia algo assim ter a aprovação do Senhor?
Diante dos primeiros indícios de divisão na igreja primitiva, o
apóstolo Paulo foi dirigido pelo Espírito a escrever “Rogo-vos, porém,
irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa,
e que não haja entre vós dissensões... cada um de vós diz: Eu sou de
Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo. Está Cristo dividido?” (1
Co 1:10-13; 12:25). Aqui, na linguagem mais clara possível, Paulo roga
em nome de Deus a todos os crentes, pela glória do Nome do Senhor Jesus, que
não tenham divisões! Todavia, quando olhamos ao redor no cristianismo
professo de nossos dias, vemos que aquilo que as Escrituras denunciavam aconteceu
à igreja! Quantos milhares de cristãos estão dizendo “Eu sou de Roma” (Católica
Romana), “Eu sou de Lutero” (Luterana), “Eu sou de Wesley” (Metodista), “Eu sou
de Menno Simons” (Menonitas) etc. Se outrora entristecia ao Espírito escutar
cristãos dizendo “Eu sou de Paulo” e “Eu sou de Apolo”, etc., será que agora
agrada ao Espírito ouvi-los dizer “Eu sou de Lutero”, “Eu sou de Wesley”, etc.?
Se naqueles dias do princípio da igreja isso foi denunciado como carnalidade,
poderia a mesma coisa ser hoje chamada de espiritualidade? (1 Co 3:1-5). As
muitas denominações colocaram de lado a ordem de Deus para a adoração e o
ministério, e também para o governo da igreja, e estabeleceram uma ordem
própria, completa, com todos os seus credos e regulamentos eclesiásticos. E, ao agir assim, criaram uma triste divisão na igreja [...]
Pense nisso!
[Trecho da obra "A Ordem de Deus", de Bruce Anstey. Tradução: Mário Persona]
Pense nisso!
[Trecho da obra "A Ordem de Deus", de Bruce Anstey. Tradução: Mário Persona]
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