(Leitura: João 2:23-25)
Você acredita que todos os que seguem a Cristo o fazem com boas intenções? Certamente, a passagem acima nos revela que muitos daqueles que ‘creram no seu nome’, na verdade, não o seguiam porque, arrependidos, desejavam o alívio para sua culpa e o perdão de seus pecados. O contexto nos mostra que suas intenções eram outras, a saber, ‘os sinais que [Cristo] fazia’. Além disso, mais adiante, no mesmo evangelho de João lemos sobre outra ocasião em que “... grande multidão o seguia, PORQUE via os sinais que [Ele] operava sobre os enfermos” (João 6:2), e confirmando suas verdadeiras intenções [das multidões que o seguiam, é claro], lemos no verso 24 do capítulo 2, que ‘o próprio Jesus não confiava neles, porque a TODOS conhecia’.
Em nossos dias, as coisas não são
tão diferentes. Muitos dos que se achegam a Cristo não o fazem porque se
reconhecem completamente perdidos e carentes da salvação eterna. Há quem o siga
para ver-se livre de uma doença ou moléstia física; há aqueles que o seguem na
esperança de prosperar financeiramente; há até mesmo os que creem Nele como uma
espécie de agenciador de milagres junto ao Pai, fazendo de seu santo nome a
“promissória” que Deus requer para conceder a benção; outros o veem
propriamente como um milagreiro, curandeiro e auxiliador nas horas difíceis, e
que estará sempre pronto a operar o milagre que tanto desejam. Em suma, todos
estes, sem exceção, estão apenas interessados ‘nos sinais que ele fazia’ (verso
23) e não na ‘vida eterna que Ele quer dar’ (Romanos 6:23). Como C. S. Lewis
certa vez disse: “...muitos o consideram como um piloto considera o seu
paraquedas; está lá apenas para emergências...”. Pense nisso!
D. S. Castro.
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