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terça-feira, 14 de outubro de 2014

UM ALERTA CONTRA O CALVINISMO!

O Calvinismo em geral prega a responsabilidade do homem, mas não consegue conciliar a ideia com a soberania de Deus.
 
De fato, dentro da teologia Calvinista isso é impossível, visto que o Calvinismo historicamente nega o livre-arbítrio humano, alegando que Deus já predeterminou todas as coisas, inclusive o “erro do digitador”, como diz Dave Hunt em seu livro ‘Que Amor é Esse? – A Falsa Representação Calvinista de Deus’, onde o autor refuta bíblica e racionalmente as alegações desse sistema teológico.
 
É inescapável o fato de que a óbvia implicação disso é que Deus até mesmo predeterminou e, portanto, desejou o próprio pecado, causando inclusive a queda do homem, como honestamente admitem alguns Calvinistas mais fervorosos.
 
Diante de tais dilemas, o Calvinismo costuma alegar ser tudo um “mistério” – oculto nos “secretos conselhos de Deus”, e muitos de seus seguidores não se sentem nem um pouco constrangidos em afirmar que Deus até mesmo já escolheu aqueles a quem iria salvar e aqueles a quem condenaria ao tormento eterno para "louvor de Sua glória", alegando ser este o “claro” ensino bíblico.
 
A igreja precisa urgentemente abrir os olhos para este sistema teológico sectário e antibíblico que ressurgiu com força total nestes últimos tempos promovido por proeminentes líderes evangélicos (em sua maioria reformados) em resposta aos abusos cometidos contra a genuína Mensagem de Cristo pelos deploráveis movimentos carismático e neopentecostal, conquanto seja ele (o Calvinismo) uma afronta ao caráter de Deus.
 
Inúmeros cristãos parecem ainda estar alheios ao fato de que este sistema que perverte o Evangelho vem sorrateiramente se infiltrando no seio da igreja por meio de maciças campanhas em sites, blogs e comunidades "cristãs" fazendo-se passar pela "genuína" mensagem da Cruz, quando de fato, nada mais é do que uma clara distorção das boas novas de salvação para TODO aquele que crê (Romanos 1:6)!
 
Está mais do que na hora, portanto, de muitos cristãos começarem a questionar-se à luz das Escrituras não apenas com respeito às suas próprias experiências espirituais, mas também no que compete a avaliar honestamente tudo aquilo que seus líderes lhes têm apresentado como as "doutrinas da graça" em sua mais "clara e pura" expressão.

Nem tudo é o que parece. E todo cuidado é pouco!

D. S. Castro.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

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domingo, 12 de outubro de 2014

O Verdadeiro Deus de Amor Em Busca do Verdadeiro Amor [Trecho do próximo livro]

[...]
 
Com respeito aos esternos propósitos [de Deus]... primeiramente, devemos atentar para o fato de que o Deus da Bíblia não é apenas soberano no que se refere a Seus atributos pessoais e incomunicáveis. Ele também é infinitamente misericordioso, justo, compassivo, longânimo, e o próprio amor. Todos os atributos divinos são perfeitos. Deus é perfeitamente soberano, perfeitamente e infinitamente misericordioso e compassivo, perfeito em longanimidade e justiça, e o perfeito amor em sua mais pura e imaculada forma. Além disso, todos os Seus atributos estão em perfeita harmonia. Não há qualquer dissonância entre eles. Em outras palavras, Deus não é soberano, em detrimento de seu amor, ele não é misericordioso, a despeito de sua justiça e nenhum de seus atributos se sobrepõe aos demais. Deus é um Ser perfeito em sua santa e eterna natureza.
 
Em segundo lugar, mesmo antes da criação de todas as coisas, Deus jamais esteve sozinho em toda a eternidade. Devemos lembrar que nosso Deus é um Deus triuno, isto é, sua natureza compreende três pessoas divinas: O Pai, o Filho (que na eternidade passada era a Palavra, e que há Seu tempo tornou-se o homem Jesus Cristo, possuindo hoje as duas naturezas, a divina e a humana) e o Espírito Santo (Gênesis 1:26; João 1:1; 1 João 5:7-8).
 
Se pararmos um pouco para refletir, veremos que antes da criação do universo (e isto inclui o próprio tempo), desde a eternidade passada, o primeiro atributo eternamente manifesto na Trindade divina foi o amor. Em Lucas 3:22, o Pai diz acerca do Filho: “Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo”. Em João 3:35 e 5:20, somos informados de que o Pai ama o Filho (Leia também João 17:24). E certamente, aquele que glorifica a Cristo, a saber, o Espírito Santo (João 16:13-15) ama e é amado pelo Pai e pelo Filho. Portanto, não há dúvidas de que Deus – mesmo antes da criação dos exércitos celestiais, de cujos detalhes, pela vontade divina, privam-nos as Escrituras – sempre conheceu o amor. E mais do que isto, as três pessoas da Trindade divina expressam o verdadeiro e mais puro amor (sua perfeita essência), cuja natureza é insondável para a limitada mente humana.
 
Contudo, a despeito de nossa limitada compreensão, Deus nos deu uma prova inequívoca de Seu eterno amor ao entregar Seu próprio Filho, que voluntariamente se ofereceu para morrer em nosso lugar (grande é este mistério), garantindo o único meio possível de salvação, segundo Sua perfeita justiça, para todo aquele que crê. E não encontrando uma palavra capaz de expressar a grandeza imensurável deste amor, o apóstolo João (o amado do Senhor), sob a inspiração do Espírito Santo, escreveu a única sentença cabível ao limitado entendimento humano com respeito ao amor de Deus por todo o mundo: “de tal maneira” (João 3:16).
 
Diante do exposto, é possível que tenhamos agora uma visão mais clara acerca dos eternos propósitos de Deus para a Sua criação, o que inclui certamente uma escolha livre por parte de suas criaturas.
 
Desde a eternidade passada, por sua própria e soberana vontade o Deus triuno que é amor, ensejou criar um universo perfeito, onde suas criaturas pudessem experimentar este mesmo sentimento que as três pessoas da Trindade divina nutrem entre si deste toda a eternidade: o perfeito amor. Para isso, seria necessário que Deus criasse um universo moralmente compatível com Seu perfeito caráter revelado por meio de Seus atributos pessoais (amor, bondade, justiça, misericórdia, compaixão, sabedoria, longanimidade, etc.). Assim, a despeito das discussões filosóficas acerca dos universos possíveis, não restam dúvidas de que somente um universo com criaturas moralmente livres e capazes de experimentar livremente um genuíno, perfeito e eterno amor – tal qual o amor manifesto entre Pai, Filho e Espírito Santo – cumpriria com este propósito. De fato, o verdadeiro amor só pode ser experimentado por meio de uma genuína liberdade de escolha. Deus não queria que suas criaturas experimentassem um amor artificial, nelas implantado por Ele de modo arbitrário. Ele poderia fazer assim? Claro que poderia! Mas esta nunca foi Sua intenção. Além disso, Deus também queria ser amado por suas criaturas unicamente por Ser quem Ele é, e este amor deveria ser autêntico e espontâneo, e não “programado”, como a criar alguns para amá-lo e outros para odiá-lo, como ensina o calvinismo, embora tentem negá-lo.
 
Em Sua presciência (algo que não têm sentido algum dentro do sistema calvinista), Deus sabia que seres dotados de uma liberdade moral e capazes de fazer escolhas livres poderiam decidir rejeitá-lo e se rebelar contra Ele. Contudo, como já deixamos claro a algumas páginas atrás, o livre-arbítrio não é a causa efetiva do mal, e sim potencial. Deus sabia que fazendo uso de seu livre-arbítrio, Lúcifer iria se rebelar e levantar-se contra Seu trono. Ele também sabia que a serpente tentaria a mulher e que o homem iria sucumbir ao pecado desobedecendo Sua ordem expressa para que não comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gênesis 2:16; 3:2). Deus não foi pego de surpresa, e muito menos resolveu se arriscar criando seres livres sem saber o que, de fato, ocorreria. Não! Deus certamente sabia deste a eternidade passada os rumos que tudo o que houvera criado tomaria, porém, Ele jamais foi a causa necessária de qualquer evento subsequente à concessão de uma vontade livre às suas criaturas. A presciência de Deus é um atributo incomunicável da divindade (assim como sua Soberania), algo que nenhum outro ser por Ele criado possui. Tal atributo permite que Ele conheça antecipadamente cada ação, palavra ou pensamento de suas criaturas sem, contudo, causá-las. Lembre-se que Deus criou o tempo e, por isso, está fora dele. Deus não ocupa um lugar no espaço físico quadridimencional, pelo que Ele jamais esteve sujeito ao tempo. Tal entendimento está perfeitamente de acordo com as Escrituras (1 Reis 8:27; Atos 17:24; João 4:24; 1 Coríntios 15;44; 1 Timóteo 6:16; etc.). Os calvinistas, porém, parecem não conseguir enxergar isso.
 
O fato de Deus estar ciente de tudo o que ocorreria à sua criação, não o impediu de efetivar aquilo que Sua perfeita vontade planejou, desde a eternidade passada, para todos os homens (Mateus 25:34; Efésios 1:4; 1 Pedro 1:20; Apocalipse 13:8; 17:8). É exatamente aqui que encontramos o porquê de Deus haver posto em ação Seu plano criativo. Como afirmamos antes, em outros termos, Deus intentava ter eternamente a Seu lado criaturas que o amassem verdadeira e genuinamente por Ser Ele Aquele que as “amou primeiro” (1 João 4:19). Criaturas que nutram por Ele o mesmo amor que Ele demonstrou por toda a humanidade (João 3:15-16). E nada poderá frustrá-lo em Seus eternos propósitos de reunir eternamente para Si aqueles que verdadeiramente o amam. No final de tudo (na consumação dos séculos), Deus terá diante de Seu trono não somente um exército de anjos que, fazendo uso de sua livre-escolha, decidiram amá-Lo e permanecer fiéis a Ele quando da rebelião de Lúcifer, como também uma incontável multidão de verdadeiros crentes, que por sua livre e espontânea escolha passarão a eternidade louvando e engrandecendo o Seu Santo Nome (Apocalipse 19:5-7; 21:23-27). Ninguém dentre aqueles que por toda a eternidade estarão diante Dele nos céus, estará ali por que Ele o “programou” para amá-Lo. De igual modo, os que passarão a eternidade no inferno, não foram alvos de Sua rejeição arbitrária, mas estarão ali, por que decidiram fazer mal uso do livre-arbítrio que Deus lhes concedeu para rejeitá-Lo e rebelar-se contra Ele.
 
Note, portanto, leitor, que o livre-arbítrio é um dom, isto é, um bem moral que Deus concedeu a todas as suas criaturas dotadas de um senso racional consciente. E uma vez mais repetimos: o livre-arbítrio não é a causa efetiva, isto é, objetiva do mal. Pelo contrário, o livre-arbítrio é um bem dado por Deus a todos os seres morais criados por Ele. No entanto, fazendo mal uso deste maravilhoso presente divino, o qual denota uma legítima liberdade de escolha, algumas de Suas criaturas decidiram confrontá-Lo, arruinando (apenas temporariamente) Sua perfeita criação.
 
Finalizo este tópico, me dirigindo a todos com as seguintes palavras: Deus quer ser amado de modo genuíno e espontâneo por todas as Suas criaturas, e não porque condicionou somente alguns a isto. Um amor autêntico e espontâneo requer uma liberdade incondicional de escolha. Pergunte a si mesmo: Você que é esposo e pai, sente-se realmente obrigado a amar sua mulher e filhos? E você, meu caro irmão calvinista, realmente crê que Deus o “programou” para amar sua família e que Ele realmente “preordenou” que alguns homens e seres por Ele criados cometessem os mais hediondos crimes que depõem contra Sua própria santidade? Sinceramente, não compreendo como a mente e a consciência humana sejam capazes de mostrar traços de misericórdia, justiça, amor, e compaixão mais elevados do que os padrões divinos? Isto seria uma afronta ao caráter do verdadeiro Deus da Bíblia, além de um completo absurdo!
 
[...]
 
D. S. Castro.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Divulgação - "O Dízimo e o Sábado" (Chamada para a TV local)


Afinal, o "dízimo" é do Senhor ou do "Pastor"?

Em Malaquias 3:10, o Senhor diz a Israel (e não à Igreja!):
 
“Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação (Israel, e não a Igreja!). Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa”.
 
Muitos “pastores”, julgando-se os legítimos “sucessores” dos sacerdotes levitas, ou como alguns costumam dizer, os “levitas da Nova Aliança”, adoram citar a passagem em apreço para requerer dos crentes o que afirmam “pertencer ao Senhor”, a saber, os dízimos, conquanto eles (os ditos “pastores”) julguem-se os responsáveis por administrá-los, dizem eles, “conforme a necessidade da igreja”. Sim, pois conforme interpretam, em Números 18:24, o Senhor diz: “os dízimos dos filhos de Israel... tenho dado por herança aos levitas”, conquanto a maioria deles evita o restante do verso: “porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão”. Só por curiosidade, façamos uma adaptação desta passagem utilizando os termos próprios da Nova Aliança sob a qual se encontra hoje a igreja, inclusive da parte em geral omitida pela maioria dos ditos “pastores”. Creio que teríamos algo, mais ou menos, como segue: “os dízimos dos crentes em Cristo... tenho dado por herança aos “pastores”, porquanto eu lhes disse: No meio dos crentes nenhuma herança terão.
 
Embora pareça estúpido e até mesmo irônico tal “ajuste” feito em Números 18:24 por este que vos escreve, na prática, porém, de modo convenientemente sutil, é exatamente o que muitos “pastores” e líderes cristãos de hoje estão fazendo parecer. Não estariam de fato eles adaptando as Escrituras àquilo que lhes parece mais propício?
 
Por outro lado, tratando ainda desta esdrúxula, porém, elucidativa adaptação que fiz da passagem em questão, poderíamos nos perguntar: Que herança teriam os demais crentes, a qual é negada aos ditos “pastores” a quem o Senhor supostamente entregou todos os dízimos dos cristãos? Inúmeras passagens falam de modo inequívoco da herança dos crentes em Cristo, conquanto sempre enfatizando tratar-se de uma herança celestial e nunca terrena, como a que foi prometida especificamente a Israel no Antigo Testamento. Em 1 Pedro 1:3-4, por exemplo, nos é dito: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, Para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós”. Seria esta a herança dos crentes à qual seus “pastores” não têm direito por haver Deus supostamente dado a eles a “prerrogativa” de receber os dízimos daqueles? Estou certo de que todo este confuso arrazoado não tem o menor cabimento, embora não duvide que muitos “pastores” já têm recebido seu galardão nesta terra e há muito perderam o “direito” a esta “herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para os verdadeiros crentes”. No entanto, o objetivo destas linhas é mostrar que não há fundamento bíblico nenhum para o que muitos “pastores” e até mesmo “teólogos”, muito dos quais, de renome, estão fazendo! Tomar textos do Antigo Testamento em que Deus fala especificamente ao povo israelita para “formular doutrinas” que supostamente se aplicam à igreja, é uma afronta não somente ao claro ensino das Escrituras, mas também à própria ortodoxia dispensacional – que estabelece à luz da Bíblia uma clara distinção entre a nação israelita e a Igreja, com promessas distintas para ambas (terrenas para Israel e celestiais para a Igreja) – e, sobretudo, uma desproposita agressão ao bom senso e à inteligência dos crentes mais esclarecidos.
 
Por isso, queridos irmãos e irmãs dizimistas, embora vocês julguem não ser de “vossa conta” (um ledo engano de sua parte, permita-lhe alertá-lo!), responda a você mesmo esta sincera pergunta: o dízimo que você julga ser um dever ou obrigação de todo o crente e que você tem regularmente entregado no “templo” de sua denominação, “pertence realmente ao Senhor” ou, de fato, “ao seu Pastor”? Seu “pastor” tem realmente administrado de modo justo e adequado o que você tem posto em suas mãos? Lembre-se de que na Antiga Aliança não eram apenas os levitas os beneficiários dos dízimos. Além disso, é interessante notar que não eram apenas os levitas que administravam todos os dízimos dos filhos de Israel, mas em geral o próprio dizimista! (Deuteronômio 14:28-29). Isto nos leva, portanto, a seguinte indagação: Dos pelo menos três “tipos” de dízimos mencionados no Antigo Testamento qual deles deveríamos praticar hoje e com que regularidade? De fato, jamais se poderá chegar a um consenso quanto a isto, o que honestamente deveria nos levar a admitir que não estamos mais debaixo deste preceito!
 
Por um cristianismo autêntico,
 
D. S. Castro.