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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Uma palavra...

Aos senhores defensores da Bíblia de Estudo Dake e de sua provável (provável?!) reedição pela CPAD

Não se trata de sensacionalismo, mas...

Digam-me senhores: Os senhores aprovariam, caso fosse editada pela CPAD, uma Bíblia com anotações de Kenneth Hagin, Kenneth Copeland ou Frederick Price?

Talvez alguns dos senhores queiram apressadamente responder: “Se forem devidamente retiradas as incoerências do autor, não vejo por que não aprová-la! Além do mais, o que importa é estarmos conscientes de que somente as Escrituras são divinamente inspiradas e, portanto, infalíveis. A Bíblia diz que devemos examinar tudo e reter o bem. Portanto, por que não aproveitar aquilo que de “bom” e “edificante” têm ensinado estes grandes homens de “fé”?”

Bem,...

Sei que a alguns [e atentem para o que digo: “A ALGUNS”] dentre os senhores que têm defendido a publicação da Bíblia de Dake pela CPAD [e uma possível reedição da obra] estas minhas palavras soarão, talvez, como uma afronta e, provavelmente, até mesmo dirão que tal comparação não passa de pura especulação e uma tentativa descabida de sensibilizar os desprovidos de senso crítico.

Entretanto, diante de Deus, conclamo: Usemos de bom senso, senhores!...

Será que há de fato alguma diferença significativa entre os ensinos de Kenneth Hagin – bem como dos demais “Mestres da Fé” – e as incongruências de Finis J. Dake que nos permita, com sinceridade e sem parcialidades, rejeitar o primeiro apontando-o como herege, ao passo que o segundo consideremos nós promovê-lo como genuíno servo de Deus?

Honestamente, senhores,...

Não creio que alguém que verdadeiramente tenha tido contato com os escritos de ambos, e que fale com total isenção e sobriedade, se atreva a responder positivamente esta pergunta.

Certamente,...

Os senhores defensores da Bíblia de Dake – alguns dos quais alegam estar defendendo a CPAD, MAS... admitem que aprovariam uma reedição da obra, justificando haver nela muitos recursos úteis aos estudiosos da Palavra de Deus) não aprovariam uma Bíblia com anotações de Kannet Hagin editada pela CPAD (ou aprovariam?!). Se de fato querem ser imparciais, deveriam aprovar!

A verdade, caríssimos senhores, é que quem defende uma reedição da Bíblia de Dake não está de fato defendendo a CPAD, pois tal coisa (e, ao que tudo indica, ocorrerá!) somente trará mais desgaste à imagem da Casa e um prejuízo ainda maior a causa do evangelho.

Com muito pesar pelo lamentável posicionamento dos senhores que até o momento têm relutado em atender aos clamores daqueles que verdadeiramente têm lutado pela pureza da fé, mas...

Esperando que os ares do bom senso voltem a soprar sobre nossa estimada CPAD,

Ass.: D. S. Castro.

2 comentários:

  1. Saudações cristãs!

    "O irmão já teve a oportunidade de ler algum dos livros de Hagin? Se já leu, o amado irmão deve ter percebido que seus escritos não contém somente heresias. Há muita coisa "aproveitável" em suas obras, assim como em vários dos escritos de Joseph Smith e Charles Russel. Não se ofenda com minhas palavras, pois as digo no temor de Deus. Não creio que o irmão aprovaria uma Bíblia anotada por Hagin, J. Smith ou Russel. (Aprovaria?)"


    Obrigado pela franqueza. Se todos lá no Point Rhema agissem com educação como você foi para comigo, com certeza haveria um grande resultado, pois até agora... Só disse-me-disse.

    Obrigado por sua observação. Resolvi responder aqui pelo fato de que a resposta foge ao assunto proposto pelo Pr. Carlos Alberto: BÍBLIA DAKE.

    Bom para começar a responder sua pergunta, informo-lhe que possua as duas: O Livro de Mórmom, a Tradução do Novo Mundo das Sagradas Escrituras, também livros de Hagin e outros materiais.

    Os possuo pelo fato de ser estudante do Sagrado Livro e como tal não posso falar do que não tenho conhecimento. Isto sim é radicalismo ignorante para qualquer estudante. O diferencial é a minha poisição em relação ao material que vai contra o que professo. O Senhor tem me dado maturidade suficiente para separar o joio do trigo.

    Alguns livros que o teólogo protestante usa para seus escritos e apologéticas são dos escritores católicos. E estes escritores são muitas vezes escrachados por nós (leia a introdução do Dicionário de Escatologia Bíblica, CPAD, onde o autor cita Lutero, Agostinho e outros e sua defesa acerca de assuntos escatológicos).

    Portanto, comigo tenho paz no coração para estudar e de posse de conhecimento de causa, livrar pessoas dos ardis do inimigo.

    Agora convenha comigo: o debate no Point Rhema saiu de controle.

    Experimente filtrar os comentários na postagem acerca da Dake e verás que a grande maioria não traz crescimento, pois não centralizam-se na proposta que se chama BÍBLIA DE ESTUDO DAKE e seus erros.

    Em Cristo que possui a Verdadeira Palavra,

    Ir. Márcio Cruz

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  2. Prezado irmão Márcio,

    Grato por responder, ainda que de forma parcial, isto é, não completa, minhas colocações.

    Concordo plenamente com o irmão acerca da importância de muitas vezes recorrermos aos escritos dos pais da igreja primitiva como Inácio, Jerônimo, Agostinho e tantos outros teólogos “católicos” para defender com propriedade a nossa fé (“protestante”). Entretanto, pus entre aspas o termo católico, pois é fato inegável que estes pais e inúmeros outros ícones da patrística cristã primitiva, que posteriormente foram elevados à categoria de santos pelo Catolicismo Romano, não viveram o catolicismo como este se nos apresenta hoje, com seus numerosos desvios doutrinários os quais, com toda a justiça, nos permitem identificá-lo como a maior “seita cristã” desde os tempos da igreja primitiva. Ao contrário, estes e muitos outros pais da igreja combateram de forma veemente grande parte das heresias que hoje são tidas como dogmas oficiais da igreja Católica Romana. Quanto a Lutero, apesar de sua formação católica, não há muito a dizer. Afinal, ainda que em parte, é graças à sua coragem de se opor aos desvios da dogmática católica que estamos nós aqui hoje, na condição de conhecedores da verdade eterna. Portanto, ninguém que conheça a biografia destes homens, valorosos em defender a fé, se atreveria, em sã consciência, a chamá-los de hereges.

    Entretanto, com respeito a Joseph Smith, Charles Russel, Kennet Hagin, Kennet Copeland, Frederick Price, F. J. Dake e tantos outros que conscientemente têm “prostituído” o evangelho que estes grandes homens Deus e tantos outros lutaram (e têm lutado) para defender, não podemos lançar mão de outro adjetivo para qualificá-los que não o de “falsos profetas” (ou falsos doutores).

    Fiz AQUI este comentário dirigido ao amado irmão, não por concordar que o assunto esteja a destoar da questão discutida no blog do amado pastor Carlos Roberto, mas por uma questão ética. Respeito seu voto e sei que foi dado com a melhor das intenções, mas penso que o irmão agiu de forma precipitada ao posicionar-se favorável a reedição da obra pela CPAD, ainda que com notas supostamente esclarecedoras.

    Aproveito para informar ao irmão que também possuo algumas edições do Livro de Mórmom e todas as edições da Tradução Novo Mundo das Escrituras Sagradas, incluindo uma edição interlinear Grego-Inglês (muito comprometedora a algumas das doutrinas da seita) e uma com Referências e Notas, obras que por sinal, muitos dos adeptos da seita sequer sonham existir. Além disso, tenho várias das obras publicadas pelo Sociedade Torre Vigia. Em minha modesta biblioteca, possuo ainda alguns livros de Kanneth Hagin, dentre eles (A Autoridade do Crente, O Nome de Jesus, Zoe - A própria vida de Deus, etc.) e várias outras obras de alguns dos mais renomados “Mestres da Fé”.

    Contudo, espero que o irmão não me entenda mal, pois a razão pela qual lhe dou uma pequena amostra do extenso material que, ao longo de alguns anos, tive o privilégio de adquirir é apenas para que fique claro ao irmão a importância que tenho dado ao preparo que todos os que desejam se dedicar à defesa do genuíno evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo devem buscar.

    Espero em Cristo, que o amado irmão possa me perdoar se em algum momento fui ofensivo (Mas não creio ter sido!) à sua pessoa. O irmão será sempre bem vindo neste espaço, pois percebo em suas palavras um grande amor pela causa do Evangelho e uma justa preocupação com a confusão doutrinária presente hoje no seio igreja.

    No amor de Cristo,

    D. S. Castro.

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